Take care (( 5 ))

Percebi meu pai me encarar, de cima abaixo, parecia me comer com os olhos, ou me analisar, não consegui distinguir muito bem. A única coisa que eu sei, é que tenho muito medo dele.

Subi as escadas e fui para meu quarto, mal podia esperar para amanhã, estava ansiosa.

...

Tomei um banho e Passei a tarde fazendo dever de casa e vendo uns filmes,  logo depois adormeci e quando acordei, já havia escurecido, resolvi descer para comer algo, não havia comido nada o dia inteiro.  Desliguei a TV e sai do quarto, descendo as escadas, a casa estava um completo silêncio, apenas a luz da cozinha estava acesa,  caminhei até a mesma e não havia ninguém, peguei uma maça e me virei, dando de cara com Lorelay

- Meu Deus lorelay – suspirei- que susto – disse rindo e pondo uma de minhas mãos sobre meu peito-

- Desculpa – disse lorelay rindo-  Não queria te assustar

 - Tudo bem – disse sorrindo-

- Fiz uma comida especial para você hoje  – disse ela sorrindo-  Hot dog  - riu-

- huum – ri- papai vem para o jantar?

- Não querida – disse ela me olhando-

- ah – falei e meu sorriso desapareceu –

-  Seu pai é um homem ocupado – disse ela pondo seu cesto em uma cadeira –

- Eu sei, mas eu só... eu só queria que ele tivesse mais tempo pra mim  – suspirei segurando as lágrimas -

Senti lorelay me abraçar,  a abracei forte. Ela é como uma mãe para mim.

Isso parece estranho, mas por mais que eu tenha medo de meu pai e não fale muito com ele, sinto falta de sua atenção, desde que mamãe morreu tudo mudou, tudo!

- Obrigado Lore – disse a abraçando forte –

- Obrigado porque  mari? – disse ela acariciando  levemente minhas costas-

- Por tudo, tudo mesmo – disse e suspirei –

Soltei Lorelay devagar e a olhei sorrindo, ela sorriu de volta e desviou seu olhar para a mesa, entendi que ela queria que eu me sentasse e assim fiz.

...

- Seus hot dog’s são OS MELHORES – disse com a boca cheia, fazendo Lorelay rir –

-  Você diz isso desde a primeira vez que os experimentou – disse Lorelay sorrindo- 

 Sorri terminando de comer e  limpando minha boca. Ajudei Lorelay a arrumar a cozinha e subi para meu quarto, precisava dormir, pois amanhã tenho muitas coisas para fazer. Coloquei um short e uma regata, sentei na ponta da cama e encarei o vazio, não entendo o que tenho hoje, tudo esta me lembrando minha mãe.

Me levantei indo até a sacada, parei encarando a vista e senti o vento bater, fazendo com que eu me abraçasse.

- Sinto tanto sua falta, mamãe – sussurrei quase chorando- 

Senti as cortinas balançarem junto ao vento, olhei para o céu e fechei meus olhos, sentindo a leve brisa e deixando que minhas lágrimas escorressem.

...

Acordei com meu celular tocando, olhei e já eram  10:30  Levantei e fui até meu closet, ele não era muito grande e nem muito pequeno, era do tamanho ideal, suas paredes eram de um azul neutro, havia várias prateleiras, portas e  cabides, por um milagre ele estava organizado.

- Bom, vamos ver o que temos aqui – suspirei e sorri, saindo em busca de uma roupa para amanhã-

Fui até uma das portas abrindo a mesma, peguei as roupas olhando uma por uma, logo depois jogando nas no chão.

- Nada aqui – suspirei- Bom, ainda temos mais algumas portas

 Sorri e fui atrás de mais algumas roupas...

...

 Estava jogada no chão de meu closet, estava tudo uma verdadeira bagunça, olhei no relógio do celular e já eram quase uma da tarde!

Porra, eu não tenho nada para vestir.

P.O.V Justin

Estava ansioso para a tarde de hoje, quase não consegui dormir, acordei extremamente cedo e fiquei a manhã toda ajudando ( ou tentando ajudar) minha mãe, a tarde havia chegado e eu já estava arrumado.

- Esta lindo filho – disse minha mãe contente-

- Mesmo? – sorri -   Estou nervoso

- Mesmo? – deu uma pausa – porque?

- è o meu primeiro encontro mãe – suspirei -   E para piorar eu sou cego. E se eu fizer algo de errado? Sei lá, derrubar comida nela, algo assim? Ela vai me odiar para sempre ! – falei me sentando-

- Nada disso vai acontecer – senti ela se sentar ao meu lado-  Confia em mim!

- ok mãe – sorri- 

- Acho que devia ligar para ela – disse minha mãe e senti ela me entregar meu celular-

Sorri e logo ouvi a porta se fechar, ela havia saído.

- hora de criar coragem e ligar para ela-  suspirei- 

Fico feliz que estejam gostando, sério"! haha' vou tentar achar a dona de begin again, pra saber se ela quer voltar a postar aqui ok?

Take care (( 4 ))

- Eu vou sair com a Mari  – disse sorrindo –

- Dude, ta falando sério?? – perguntou Chaz eufórico –

- aham – disse rindo – ela me convidou para ir no parque amanhã e me deu o telefone dela – disse estendendo o papel em minha mão –

- Deixa eu ver isso – disse Ryan e senti ele puxar o papel da minha mão - 

- woow, Justin arrasa corações – disse Chris rindo –

- è mesmo o telefone dela, puta que pariu – disse Ryan rindo –

- Pois é – ri –

- Me da seu celular – Pediu ele –

- Oque vai fazer? – disse tirando meu celular do bolso –

- me da logo – disse Ryan rindo e pegando o celular de mim –

- af, ok – disse e ri -   Oque você ta fazendo?

- Relaxa ai dude -  disse Ryan logo depois rindo –

- Sério o que você ta fazendo Ryan? – disse um pouco sem paciência, e me inclinando para frente atrás do  meu celular –

- Toma aqui – disse Ryan pondo o mesmo em minha mão –

- Oque fez?  -Perguntei guardando meu celular no bolso –

- Salvei o número da Mari no seu celular, é o número 2 na discagem rápida – riu- a frente de mim e dos garotos

- wow, na nossa frente? – perguntou Chris –

-  vlw Ry – disse e sorri –

Meu celular era digamos que, adaptado, era ativado por voz. Pois é, foi extremamente caro, 1 ano de mesada de Ryan, Chaz e Chris, para comprá-lo . Os garotos me levaram até em casa, assim que entrei, senti o cheiro da maravilhosa comida da minha mãe, quando se é cego, seu olfato e tato, ficam mais apurados que o normal.

- huum! – exclamei – acho que o almoço de hoje vai ser bom – disse rindo-

- ah, ooi Filho – disse minha mãe, num tom sorridente – você me assustou – riu fraco –

- Desculpa mãe, não pretendia – ri e me aproximei-  esse cheiro, ta ótimo – sorri –

- Fiz o seu preferido – ela disse rindo e logo senti seu abraço-  como foi a escola hoje?

 Ao ouvir isso, sorri instantaneamente, me lembrando de tudo que havia ocorrido, entre Mari e eu

- Melhor impossível – pensei alto –

- Como assim? – perguntou minha mãe contente- Você nunca diz algo bom sobre a escola – riu –

- Conheci uma pessoa, uma garota – sorri - ela é diferente das outras

- Me conte mais – disse minha mãe me puxando-

 Provavelmente para a sala, e logo depois a senti me empurrando levemente para o sofá

- Meu Deus Mãe! – exclamei rindo –

- Oque? Não é sempre que você chega feliz da escola – disse ela rindo logo depois –

- Tudo bem  – ri fraco-   

Ouvi um barulho e Senti o sofá se remexer, provavelmente minha mãe estava se ajeitando esperando que eu falasse

- Ela se chama Mari – respirei – ela é linda, simpática, é perfeita – sorri –

- ai meu Deus – disse ela animada –

- Ela é diferente, não me despreza, sinto que ela realmente é minha amiga – disse sorrindo-  Eu pareço uma garota, af  – disse rindo –

- Não, não parece – disse minha mãe rindo - 

Apenas sorri e me encostei por completo no sofá.

- ela é diferente – suspirei sorrindo –

- Fico feliz que tenha uma amiga, que realmente goste de você  - ela parecia estar sorrindo -  se te conheço bem, você a quer mais que uma amiga – ouvi sua voz se afastar, provavelmente ela havia ido para  a cozinha –

Sorri bobo, minha mãe me conhece e talvez seja verdade, não vou mentir, quero que Mari seja realmente mais que minha amiga, mas, quem namoraria um garoto cego?

P.O.V Mari

Cheguei em casa, sorrindo, joguei minhas coisas no chão do corredor como faço sempre e chamei por  lorelay

- Loerelay! - gritei

Fui até a cozinha e me assustei ao ver meu pai em casa

- ah, ooi pai – disse e sorri-

- ooi querida – ele sorriu-

Meu pai era alto, não muito, usava roupas chiques, sempre estava de terno, cabelos negros  penteados para trás.

- Aonde esta lorelay? – perguntei-

- Dei folga a ela – ele disse me olhando de canto-

- ah – respondi –

Desde que mamãe morreu, meu Pai nunca mais me encarou, ele nunca  mais me olhou nos olhos, agora ele me olha de canto, parece sentir desprezo, nojo de mim, ou algo assim.

- Bom, eu acho que vou subir – disse saindo da cozinha-

Percebi meu pai me encarar, de cima abaixo, parecia me comer com os olhos, ou me analisar, não consegui distinguir muito bem. A única coisa que eu sei, é que tenho muito medo dele.

Pequeno né? Desculpa amores haha'  Feliz natal pra vocês <3 e obrigado pelos comentários, que bom que estão gostando!! 

Take Care (( 3 ))

Comentários em anônimo São PERMITIDOS ok? c: 

 Ele sorriu de canto, não era um sorriso verdadeiro.

-Eu não gosto de falar sobre isso  - suspirou Justin- 

- Desculpa, eu entendo   - respondi – 

- obrigado  – disse ele e sorriu de canto – 

Dei partida no carro e sai do estacionamento, o silêncio reinou dentro do mesmo, como sempre. Eu não tinha assunto para conversar com Justin, mas eu realmente queria ser amiga dele.

- Então, Justin... oque acha da escola? – perguntei –
Ele riu, me fazendo encara-lo

- Oque foi? – perguntei  e ri levemente –

- Você é péssima em puxar assunto – respondeu ele – 

- Eu sei – ri – Me conte mais sobre você 

- Eu me chamo Justin, sou cego, oque dificulta muito a minha vida, mas eu gosto de tocar violão e piano  e escrever músicas – disse ele dando uma risada prazerosa e verdadeira –

- Nossa – ri -  

- me fale de você Mari – disse ele sorrindo –

- Bom, eu voltei a pouco tempo de um colégio que parecia um convento – ri, fazendo ele rir comigo -  Minha mãe morreu à 1 ano e 2 meses – suspirei – 

-  Meus pêsames – disse Justin -  

- Tudo bem – sorri  de canto –  Bom, qual o número da sua casa?

- 306 – respondeu –

- Quase em frente a minha – respondi rindo – chegamos – sorri –

Saí do carro e fui até o outro lado, abrindo a porta para Justin e o ajudando a sair do carro.

- Obrigado – respondeu ele sorrindo –

Levei Justin até a porta e toquei a campainha, esperando alguém abri-la. A Porta se abriu e Ryan estava lá, ele nos olhou boquiaberto 

-  oque Foi cara? - Ouvi a voz de Chaz vindo de dentro da casa –

 Chaz e Chris vieram até a porta e nos olharam, maliciosamente, igual todo menino olha quando vê seu amigo com uma garota.

- Ta entregue Justin – disse e sorri –

- Humm ta entregue Justin – disse Ryan fazendo todos rir – 

- Cala a boca cara – disse Justin rindo -  Tchau Mari e obrigado

- De nada – sorri e beijei a bochecha de Justin, me virando e voltando para o carro logo depois –

P.O.V Justin

Entrei e andei até o sofá me sentando no mesmo,  e pondo minha “ bengala " escorada no sofá . Senti duas pessoas sentarem ao meu lado e o silêncio prevaleceu.

- Eu sei que vocês estão me olhando  – ri -  Podem perguntar

Ouvi todos eles falarem ao mesmo tempo, eu não tava entendendo nada, esses gays são uns troxas mesmo!

- Um de cada vez porra ! – exclamei  rindo – 

- Oque vocês estavam fazendo? Dude – perguntou Ryan – 

- Você e a Mari? Huum – disse Chaz rindo –

- Vocês foram embora atrás das líderes de torcidas e eu tava voltando sozinho, ela me viu, e me ofereceu uma carona  – ri –   foi só isso

- Mesmo? – perguntou Chris –

- Mesmo – respondi – Ela disse que quer ser minha amiga e que é diferente das outras    – sorri –

- A Mari disse isso? – perguntou Chaz – 

- disse, porque? – perguntei –

- Acho que ela realmente mudou – disse Ryan rindo rapidamente -  

- Mudou? Como assim? – perguntei e me virei para Ryan –

- Mari costumava a odiar todos os nerds e etc, ela  era uma típica patricinha – riu – mas isso mudou depois que a mãe dela morreu, ela foi pra um tipo de internado e voltou assim

- Nossa – respondi surpreso – que mudança

- Pois é – disse Chaz –

P.O.V mari

Cheguei em casa e meu pai não estava como sempre, fui até a cozinha e Lorelay, Nossa empregada, estava terminando o almoço

- Meu Deus, que cheiro bom é esse? – Perguntei fuçando as panelas –

- Estou fazendo um prato típico brasileiro – respondeu ela – Feijoada!

- Que nome diferente – disse rindo – Vou me trocar e já desço, ok? – sorri –

- ok – respondeu lorelay sorrindo –

Subi para meu quarto e tomei um banho rápido, pondo um short e uma regata, eu amo andar descalça pela casa, então foi oque fiz. 

Desci e A mesa estava arrumada, fiz meu prato e me sentei, comendo.

- Puxa, isso aqui é muito bom – respondi pondo mais um pouco de feijoada em minha boca-

- Eu sei querida – disse ela rindo enquanto secava a louça –

- Lorelay – disse – Você conhece o Justin?

- O garoto cego? Sim, a mãe dele é minha amiga, ele é um amor de pessoa – disse ela e sorriu –

- Ele parece ser legal – sorri – Sabe, as pessoas La da escola não falam muito com ele, não sei o porque, deveriam parar de ligar pro fato de ele ser cego e começar a amar oque ele é por dentro.

- Pois é, mas nem todos são assim – respondeu ela –

Terminei de comer e ajudei lorelay a arrumar a cozinha, subi para meu quarto e  fiquei assistindo Tv até a hora do Jantar, meu pai não havia chegado ainda, ele não me da muita atenção, esta sempre focado nos negócios,  depois do jantar, subi para meu quarto e me deitei, logo depois, dormi. 

1 semana depois

P.O.V Justin

 Mari volta comigo para casa quase todos os dias, ela é realmente uma pessoa legal,esta sempre me fazendo rir. Finalmente é sexta-feira,  A manhã passou rápido, logo estava já no fim das aulas e como sempre eu iria voltar para casa sozinho.

- Justin ! – Ouvi a voz de mari me gritar  -   Posso ir embora com você? – ela perguntou ofegante, parecia cansada .

- Claro – sorri –  Não sei porque ainda pergunta – ri -

- Ah Justin, essas daqui são leah e Ally – disse ela animada –

- ooi meninas – disse tímido –

- OOi Justin, sou Leah – disse uma garota totalmente animada  -

- Leah, você ta assustando ele – disse outra garota rindo – Sou ally

- Prazer – sorri –

- Você é muito lindo Justin – disse leah me fazendo corar –

- Obg – sorri sem graça –

- Estão deixando ele sem graça –  disse mari rindo e eu senti ela agarrar meu braço entrelaçando ao dela   me fazendo sorrir –

- Mas ele é lindo mesmo – disse Ally – e fica mais lindo assim, com as bochechas rosadas  - riu –

- Ai meu Deus – respondi  rindo –

- Vamos Ally, nosso caminho é pra lá – disse Leah – Tchau Justin – ouvi sua voz se afastar –

- Tchau gatinho – gritou Ally de longe –

- Desculpa Justin, elas são doidas – disse mari rindo –

- Tudo bem – ri –

Ficamos em silêncio, não sei oque acontece, as vezes ficamos sem assunto.

- Justin, você aceita sair comigo amanhã a tarde? – disse mari com a voz um pouco falha, talvez por vergonha ou algo assim.

- Mari, você tem certeza? – disse e parei a “ encarando “  -

- Claro Justin – ela disse animada –

- Então eu aceito – disse sorrindo –

- Eu te vejo amanhã, às 14:30, tudo bem?  - perguntou –

- Por mim tudo bem sim – sorri –

-Toma – ela disse e pos um papel na minha mão -  é meu número, pode me ligar quando quiser – riu –

- Obrigado – sorri –

- Ryan e os garotos estão vindo, acho que vou indo – disse e eu senti seus lábios em minha Bochecha, quase em minha boca – Até Justin

- Até – disse sorrindo –

Continuei ali parado até ouvir os garotos chegarem.

- wow, oque tem para nos contar Justin? – perguntou Ryan  -

- Eu vou sair com a Mari – disse sorrindo - 

Take care (( 2 ))

- Cala  essa boca brendon, você é um idiota - disse ela- Você esta bem? - ouvi sua voz se aproximar e suas mãos tocarem as minhas, ela deu um impulso para que eu me levantasse e assim fiz


- eu to bem, obrigado - forcei um sorriso-

- Mari, vai ficar ajudando esse ceguinho? deixe ele aí ! - exclamou Brendon-

- Acho que você deveria parar de ser tão idiota, O garoto não te fez nada deixe ele em paz e vai bater uma, já que essa é a única coisa que você sabe faz ! - exclamou Mari-

O refeitório todo estava em silêncio, mas depois disso eles riram, alto. Ri disfarçadamente, óbvio, pois não queria apanhar de novo

- Vamos, eu te levo até a enfermaria - disse ela e me entregou minha bengala-

 Peguei a mesma e fui andando com Mari pelos corredores da escola

- Desculpa pelo Brendon - disse ela - 

- Tudo bem,  você não tem culpa dele ser um idiota -  o silêncio reinou - Desculpa, eu não queria falar isso

- Você tem razão - riu rapidamente - ele é um idiota mesmo  - completou ela -

O silêncio tomou conta novamente,  só se ouvia o barulho baixo  de  nossos sapatos enquanto andávamos pelo corredor

- Bom, chegamos Justin - disse ela - e me desculpa de novo -

- Tudo bem - sorri - 

Ouvi os passos de Mari se afastarem de mim, até sumirem, tornando o corredor novamente silencioso.  bati no chão com minha bengala até bater em algo, pus a mão na frente, dei 2 batidas na porta  e tateei até achar a maçaneta, virei a mesma, abrindo a porta e entrando na sala da enfermeira.

- meu Deus garoto,  oque houve com você? - perguntou ela assustada  - 

- Eu.... caí - menti, não podia dizer que havia me metido em uma briga  
- Ok, Vamos limpar isso, depois eu te levo até a sua sala, tudo bem? - disse ela -

- ok - respondi - 

 ...

Ela limpou meus cortes, eles não necessitavam de curativo.

- Vou te levar até sua sala agora - ela sorriu - Deixe isso aonde esta - disse apontando para uma espécie de algodão que ela havia posto em meu nariz para que o mesmo parasse de sangrar

P.O.V Mari

Voltei para o refeitório pensando sobre Justin, ele é um cara legal, não entendo porque a maioria das pessoas da escola não falam com ele.  Antes de chegar no refeitório me sentei em um banco do corredor e ali fiquei, não tava afim de voltar para o " lanche ".

- Gata - Ouvi a voz de Brendon -

- oi Brendon - respondi seca e me levantando para sair -

- ei porque ta me tratando assim? - disse me puxando pelo braço - É por causa do ceguinho não é?

- Me solta ! - exclamei desprendendo sua mão de meu braço - 

- Oque você tem? Desde que voltou ta assim, chata, estranha - disse me encarando -

- To terminando com você, fim - disse seca novamente -

- Terminando comigo? - disse suspreso - Oque houve com você?

- Eu deixei de ser idiota como você, deixei  de julgar as pessoas - o encarei brava - e acho que devia fazer o mesmo - Disse e me virei saindo - 

Andei pelos corredores até a sala de aula, como brendon pode ser tão idiota? e o pior, como eu podia ser como ele? Cheguei na sala e bati na porta, pois o professor já estava na mesma 

- Com licença professor - disse sem graça entrando na sala -

- Pode entrar, mas da próxima vez não se atrase Mari - disse ele me olhando -

- Tudo bem, não me atrasarei - sorri e passei por ele -

 Olhei  Justin  e ele passava as mãos sobre seu livro, como sempre, Ryan e Chaz me encararam, sorri e eles retribuirão. 

Me sentei em meu lugar e  Ally me encarou

- Aonde tava? - sussurrou ela -

- Levei Justin até a enfermaria e depois fiquei no corredor - a respondi -

- Brendon estava te procurando - disse ela - 


- Eu sei - a olhei - a gente brigou 

- VOCÊS OQUE? - ela disse quase gritando e com os olhos arregalados  -

A sala toda nos olhou, inclusive o professor de geografia 


- Algum problema Ally? - disse ele -

- Não, nada - respondeu ally sorrindo -

O Professor se virou e voltou a passar a lição na lousa

- Vocês brigaram porque? - perguntou ela -

- Porque ele é um idiota, e eu nunca tinha percebido isso - respondi -

- É PRA GLORIFICAR EM PÉ IRMÃOS - disse Ally se levantando e logo depois se sentando -

- Oque é pra glorificar em pé ally? - perguntou o professor -

-  O preço do tomate abaixou - disse ela sem graça fazendo todos rir -

O professor revirou os olhos e voltou sua atenção para a lousa novamente

...

As aulas passaram rápido e já estava na hora da saída, peguei meus materiais e saí da escola, junto com ally e leah. 

- ai Meu Deus, você  e o Brendon discutiram? - perguntou leah -

- aham - assenti -

-   É PRA GLORIFICAR  GLORIFICA EM PÉ IRMÃOS - gritou levantando os braços  e todos  da rua nos olharam -

 - Meu Deus, vocês são loucas - disse rindo -

- Mari, sério, ja tava na hora de você chutar aquela idiota - disse rindo - 

- Pois é, não entendo o porque de zoar o Justin - disse andando -

- Ele é lindo - disse leah e riu rapidamente-

- é - ri -

- Bom Mari, até mais - disse Ally beijando minha bochecha -

Leah fez o mesmo e cada uma foi para seu carro, Continuei andando até meu carro, desativei o alarme do mesmo, abri a porta e joguei meu material no banco de trás, ao me levantar avistei Justin, ele andava sozinho, pelo estacionamento

- Justin ! - o chamei indo até ele -

ele se virou para mim, seguindo minha voz

- mari? - perguntou -

- Isso - sorri -  Esta indo para casa? 

- Sim - ele respondeu -

-   Aonde você mora? - perguntei -

- Há duas quadras daqui - respondeu ele -

- Acho que você mora na minha rua - respondi e sorri - quer uma carona? 

- Não, muito obrigado - respondeu ele  voltando a andar -

- Mas, porque? - perguntei - 

- Olha mari, se você esta fazendo isso por caridade igual a todas as garotas , acho melhor parar porque isso não é legal - disse ele - 

- Justin, eu não to fazendo isso por caridade  - respondi e ele riu debochado - Não quero ser igual a todas essas garotas idiotas,  eu quero realmente ser sua amiga !
 - Mesmo? - perguntou ele -

- Mesmo - respondi e sorri -

- Tudo bem então - sorriu-

Ele tinha um sorriso lindo, não entendo como as pessoas  não podem reparar nisso ao invés de julga-lo

P.O.V Justin

Mari parece realmente ser uma pessoa legal que quer ser minha amiga, diferente dos outros

- Tudo bem então - respondi e sorri -

Ela riu simpaticamente, senti ela envolver sue braço no meu, entrelaçando os mesmos

- Vamos, eu te levo até meu carro - disse ela- 

- ok - ri -

 Andamos até algum lugar, tateei a porta do carro, abrindo a mesma, logo depois entrando no veículo ( ai mds asuhsahu ') , fechei a porta e esperei, logo ouvi a porta do motorista ser aberta, o carro balançou e a porta foi fechada, deixando um silêncio por alí

- Eu sei que você ta me olhando - ri enquanto " olhava " para frente -

- Desculpa - ela riu - Posso fazer uma pergunta?

- Claro - respondi sorrindo-

- Desculpa perguntar mas - suspirou- como aconteceu? isso... você já nasceu cego ou foi um acidente?    

ooi, vi que tinha um comentário e resolvi postar. ♥

Sobre begin again:
Essa fic, não é minha. Então eu não tenho como termina-la, desculpem ;c